Andando pelas ruas e
vielas do bairro.
Entre ladrilhos e
paralelepípedos, um vínculo entre presente e passado.
Num trocadilho com as
proximidades com a ferrovia, a sensação de que o tempo se foi pelos trilhos, e
as casas se apegaram ao passado.
Nesta evasão do tempo, a
visualização do simples.
Construções ainda
peculiares, outras um tanto que decadentes.
É... Resistir ao tempo
não é fácil.
As precárias estruturas
das casas traduzem bastante isso.
Andar por algumas áreas
do Bairro Ponte Preta é assim, o que nos remete a um olhar do passado, que pode
assumir nuances de nostalgia e/ou saudosismo no coração das pessoas, em
especial aos que tenham conhecido esta microrregião em décadas anteriores.
Caminhos silenciosos e
desconhecidos podem te colocar num ligeiro e suave labirinto, já que muitas
delas são sem saída.
Num olhar observador do
bairro com a ferrovia, poder-se-ia vincular facilmente passado e passado e
presente: e ver como a linha férrea levou o progresso consigo, deixando para
trás os tempos idos, que se materializou nas antigas construções.
No movimento das ruas,
pouca circulação de pessoas ou carros.
Em muitas fachadas, o
desejo de evadir-se dali, o que é visto por vários anúncios de venda.
E na conjunção de tudo
isso uma descoberta inusitada, que traduziria, literalmente, este passado.
Passado este que está se
desvanecendo e, aos poucos deve se fragmentar.
Literalmente, pegando
carona na linha do tempo, com o trem.
Trata-se da rua Aurora
Campineira, rua ligada aos primórdios e formação da cidade.
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